Ensino Médio.
A implementação do Novo Ensino Médio tem enfrentado desafios significativos. Entidades estudantis têm advogado pela revogação integral dessa política e pelo diálogo com a comunidade escolar, estudantes e professores para construir uma nova lei baseada em políticas públicas que beneficiem a juventude. Segundo Beatriz Nobre, da Ubes, o Novo Ensino Médio não oferece garantias para os jovens que precisam conciliar trabalho e estudos, o que acaba estimulando a evasão escolar. Ela ressalta a importância de manter os estudantes nas salas de aula e de criar um modelo mais inclusivo, considerando as necessidades dos jovens.
Dialogo, para construir um novo ensino médio
O diálogo com os estudantes e a comunidade escolar é fundamental para construir um novo modelo de ensino médio no Brasil. Isso acaba estimulando a evasão escolar, algo que precisa ser combatido. É imprescindível manter os estudantes nas salas de aula e criar um modelo mais inclusivo, que leve em consideração as necessidades dos jovens que enfrentam essa realidade desafiadora. A construção do ensino deve passar pela participação ativa dos estudantes.
Mudanças urgentes na educação
Mudanças urgentes são necessárias para alcançar uma educação melhor. Entre elas, está a revogação do novo ensino médio e a recomposição do orçamento do Ministério da Educação (MEC). A manifestação teve início no Museu da República e terminou na sede do MEC, na Esplanada dos Ministérios.
Uma das principais reivindicações dos estudantes é a recomposição imediata do orçamento da educação, pois acreditam que o investimento nessa área é fundamental para a reconstrução do Brasil. Além de comemorar o Dia do Estudante, a mobilização busca mostrar ao governo que os estudantes são a linha de frente na defesa da educação e da democracia.
Nova política de reestruturação.
O Novo Ensino Médio é uma política de reestruturação do ensino médio brasileiro aprovada em 2017. Essa proposta busca uma reestruturação a ser enviada ao Congresso Nacional, após ser avaliada em consulta pública. Porque prevê que parte das aulas seja comum a todos os estudantes do país, conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
A implementação do Novo Ensino Médio ocorre de forma escalonada até 2024. Em 2022, começou pelo 1º ano do ensino médio, com a ampliação da carga horária para, no mínimo, cinco horas diárias. As escolas devem ampliar a carga horária para 1,4 mil horas anuais, equivalente a sete horas diárias, para viabilizar o novo modelo. Em 2023, a implementação continua com o 1º e 2º anos, e os itinerários devem ser implementados na maioria das escolas. Em 2024, o ciclo se encerra com os três anos do ensino médio.
Entidades defendem a revogação.
Entidades defendem a revogação completa dessa política e a criação de uma nova lei em diálogo com a comunidade escolar, estudantes e professores, baseada em políticas públicas direcionadas aos jovens, o Novo Ensino Médio não oferece garantias para os jovens que precisam trabalhar e estudar, o que contribui para a evasão escolar. Até agora , a necessidade de assegurar que os estudantes permaneçam nas salas de aula, contato que a evasão escolar no Brasil é um problema sério. Para Nobre, é necessário criar um modelo interessante, baseado nas experiências dos estudantes.
Conclusão: A construção do ensino tem ter a partipação dos estutantes
A oferta de itinerários depende da capacidade das redes de ensino e das escolas. As entidades reivindicam a construção de um modelo que leve em conta as necessidades dos jovens que precisam conciliar trabalho e estudos. É importante estabelecer um diálogo com os estudantes e a comunidade escolar para desenvolver um novo modelo de ensino médio no Brasil. É essencial manter os estudantes nas salas de aula e criar um modelo mais inclusivo, considerando suas realidades. A construção do ensino deve contar com a participação ativa dos estudantes.